IATES SOBRELOTAM BAÍA DA HORTA

O porto da Horta encontra-se, por esta altura, superlotado de veleiros [ na fotografia, de José Macedo ], que fazem escala na ilha do Faial, no arquipélago dos Açores, durante a travessia entre a América e a Europa.

Nos meses de abril, maio e junho, principalmente, intensifica-se o movimento diário de embarcações ao largo da costa sul do Faial (onde se situa o alojamento BELO CAMPO), de oeste para leste, em direção à mais abrigada baía das ilhas açorianas, em pleno Atlântico Norte. De velas enfunadas em dias ventosos aproando às ondas, mastros despidos ou pano indolente em tempo de calmaria, os “aventureiros” (barcos e tripulantes que chegam em iates de recreio, assim apelidados na gíria local) anseiam pela cosmopolita Horta, que encontram à sua espera, com os braços abertos da Espalamaca e da Guia (montes que desenham o ancoradouro tranquilo e seguro responsável pela projeção secular que o Faial alcançou na história da navegação atlântica), após longos dias e curtos sonos de viagens sem paragens.

O casario em anfiteatro, que parece uma sala de espera; as araucárias, em sentinela, que velam pela cidade; as igrejas, altivas, que escondem estórias imemoriais; a marina, que acolhe de forma única e o “Armandinho”, que sorri e se tornou um símbolo da mítica hospitalidade faialense e, finalmente, um gin, poliglota, no bar mais procurado do mundo, tornam a cidade da Horta no fim e no princípio de tudo para qualquer marinheiro.

A atração deste lugar especial faz da cidade da Horta e da ilha do Faial a escolha perfeita, quer se queira sorver o mar em múltiplas atividades marítimo-turísticas (observação de baleias no seu “habitat” natural e passeios de bote baleeiro ou em lanchas rápidas, vela, mergulho, pesca desportiva, expedições científicas), quer se procure simplesmente a contemplação da simbiose perfeita terra-mar. |X|

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